Depois do parêntesis recifense, voltemos a nossa temporada passada na Europa.
Após um bom
tempo passeando pela Inglaterra, fomos para a próxima parada da nossa
programação: Escócia. Sempre tivemos vontade de conhecer as terras além das
muralhas de Adriano onde os homens vestem saiotes, coisa que pude observar não é
um costume abandonado e que hoje serve apenas como atração turística, nada
disso, pudemos ver escoceses vestidos para cerimonias usando paletó e saiote.
Começamos
pela cidade de Edinburgh (que eles dizem “edimbro”). Capital da Escócia e
segunda cidade em população, Edinburgh tem uma coleção de prédios antigos
misturados com modernas construções, como é o caso do Parlamento, um polêmico
prédio de linhas arrojadíssimas, no centro da cidade, amado por uns e detestado
por outros. Conversando com uns poucos
escoceses foi fácil encontrar defensores e críticos da ideia de um parlamento
escocês, enquanto os primeiros elogiam o símbolo de independência os segundos
reclamam de um alto custo que para nada serve.
A avenida
principal de Edinburgh é a Princes Street, com seu maravilhoso jardim dominado
pela visão majestosa do Edinburgh Castel, no topo da colina que se ergue por
traz do parque. O castelo é considerado a principal atração turística da
cidade. Hoje, “Stone of Desteny” a pedra que era o trono dos antigos reis
escoceses, objeto de quase 700 anos de disputa com a Inglaterra, onde ficou por todo esse tempo, está no castelo do povo ao qual pertence.
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Castelo de Edinburgh |
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Castelo de Edinburgh |
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Castelo de Edinburgh |
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Princes Garden |
Um lugar
interessante para ser visitado em Edinburgh é a região de Leith Docks, onde
está estacionado o Iate Britannia, que foi muito utilizado pela rainha Elzabeth
II em viagens pelo mundo. O Iate, transformado, em museu está muito bem
conservado com suas poltronas, camas, mesas e cadeiras originais, até o Rolls
Royce que acompanhava a rainha em suas viagens está em exposição na sua garagem.
Após visitar o iate, aproveite para caminhar pelas docas e tomar uma cerveja
acompanhada por mexilhões na beira dos
canais.
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Iate Britannia |
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Idem |
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Idem |
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Comendo Mexilhões |
Não deixe de
fazer o famoso passeio em ônibus aberto, é uma forma de ver as construções
antigas e modernas da cidade.
A comida típica que experimentei é chamada “haggi”, uma espécie de bolo preparado com vísceras de carneiro, aglutinado com algum tipo de farinha, servido com feijões ou batata Com toda franqueza, depois da experiência preferimos comer nos diversos restaurantes internacionais espalhados pela cidade, bem mais seguro!
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Haggi |
Edinburgh
oferece muitas e variadas atrações em seus arredores, uma delas é o Stirling
Castle, onde Mary Stuart foi coroada rainha da Escócia aos 9 meses de idade, o
castelo apresenta-se como um museu que vale a pena ser visitado, dependendo da
época em que se esteja por lá, é possível aproveitar algum evento de festas
tradicionais.
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Stirling Castel |
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Stirling Castel |
Outros
arredores interessantes, são a região de Loch Lomond, uma bela paisagem rural,
onde se podem ver e tocar o Highland Cattle (boi de franja típico da região), e a floresta de Dunkeld. Nestas
regiões é possível beber e comer alguma coisa em um dos aconchegantes restaurantes locais. Para visitar estes arredores passa-se obrigatoriamente por
South Queensferry de onde tiramos fotos da famosa Forth Bridge, confessando minha ignorância, eu só fiquei sabendo da fama depois que fui apresentado.
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Loch Lomond - Nosso guia alimentando o Highland Cattle |
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Minha vez |
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Vista da região de Loch Lomond |
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Restaurante em Loch Lomond |
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Dunkeld |
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Dunkeld |
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Forth Bridge |
Já que está
por lá não deixe de visitar uma destilaria, onde são preparados os maltes para
whisky, o whisky na realidade é uma mistura (blend) de vários maltes concluída
em outro local na própria Escócia. Visitamos a Famous Grouse.
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Famous Grouse |
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Famous Grouse |
Edinburgh não
oferece uma quantidade de atrações que justifique mais do que 3 dias por lá, a
menos que se esteja interessado em conhecer detalhadamente a cidade que é rica
em bibliotecas, museus, teatro, essas coisas; caso contrário um ou dois dias dia
para a cidade e mais outros tantos para os arredores é suficiente.