segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Bela, rica e louca!


Nosso voo de Siem Reap para Bangkok saiu as 9:20 da manhã do dia 27/10/2018, como a viagem leva pouco mais de 1 hora, o esperado era que no máximo as 11:00 da manhã estivéssemos na cidade. Não foi o que aconteceu, a imigração em Bangkok é extremamente demorada e dependendo do oficial pode ser mais ou menos burocrática.
Dica: Preste atenção no andamento das diversas filas e fique atento ao desempenho do oficial de serviço. Um dos membros do grupo teve o azar de deparar-se com um muitíssimo enrolado.
Passado o sufoco saímos, encontramos o nosso guia e, conforme programado, fomos direto para a nossa primeira visita turística: Wat Pho também conhecido com o templo do Buda deitado, uma marca de Bangkok.

Esse templo tem uma curiosidade: a estátua que tem aproximadamente 46m de comprimento e 15m de altura, é a maior de Bangkok e é quase do tamanho do templo, ou seja ela nunca entrou lá. Sendo mais velha que o templo ela era um monumento ao ar livre, o templo foi construído ao redor dela.
Além da estátua em si o templo é muito bonito e oferece muitas outras coisas para ver, é também um local para estudo e prática de atividades culturais.

Depois da visita a Wat Pho, fomos para o hotel.
O Arnoma Grand Bangkok Hotel, é muitíssimo bem localizado, quartos grandes e um bom café da manhã. O problema com este hotel é que ele é antigo e aparenta sinais de necessidade urgente de reforma inclusive de dedetização. O staff também foi o menos receptivo que tivemos, chegamos no hotel depois das 16:00 e fomos informados que os quartos não estavam disponíveis, reclamamos muito e terminamos conseguindo a liberação. Não recomendamos.
Depois de instalados fomos jantar e conhecer um pouco da noite da cidade que é simplesmente fantástica. Bangkok é uma imensa metrópole com aproximadamente 10.000.000 de habitantes com muito a oferecer em todos os sentidos, a cidade é um polo financeiro, corporativo, mercantil, cultural, histórico e também de muita badalação, a ser comparado aos grandes centros mundiais.

No dia seguinte, partimos cedo para o nosso tour pela cidade. Bangkok é famosa por seus engarrafamentos e merece a fama. O tour é feito em grande parte a pé, pois deslocar-se de carro é mais lento.
Iniciamos pelo maravilhoso templo Wat Ratchanatdaram localizado na região central da cidade. Foi construído à ordem do rei Nangklao (Rama III), para uma princesa neta sua, em 1846. Também é conhecido como Loha Prasat  (Castelo de Metal).

Depois da visita ao templo subimos o monte dourado. Uma bela vista da cidade e o belo templo Wat Saket.

Andamos pela cidade, almoçamos e conhecemos mais alguns templos (alguns não permitem fotografias) e a vila Baan Bat onde são fabricadas artesanalmente as tigelas dos monges.

Ainda neste dia fizemos uma viagem de barco pelo rio que banha a cidade, o Chao Phraya. Este rio tem canais interessantes e ao adentrarmos os mesmos temos acesso a uma Bangkok mais tradicional e de vida diária, afastada de seus maravilhosos edifícios. É um passeio muito interessante.

No dia seguinte, saímos do hotel para conhecermos o mercado flutuante - Damnoen Saduak. É uma experiência muito única, apesar de ser considerado pela população local como muito comercial, não temos nada que possa ser comparado por aqui. Vale a pena.

Após o mercado continuamos nos afastando de Bangkok em direção a    Kanchanaburi e tomamos um barco para uma navegação pelo Mae Klong River (ou Kwai Yai) a fim de conhecer a famosa ponte do rio Kwai e também o museu sobre a construção da ferrovia Tailândia-Birmânia (hoje Mianmar), conhecida como Ferrovia da Morte, da qual a ponte é uma das aproximadamente 60 que tiveram que ser construídas.
Por que Ferrovia da Morte? Quando o Japão invadiu a Birmânia em 1942 eles precisavam de uma ferrovia cruzando a Indochina. Aproximadamente 200.00 trabalhadores civis asiáticos e cerca de 61.000 prisioneiros de guerra aliados foram submetidos a trabalhos forçados durante a sua construção. Cerca de 90.000 trabalhadores e mais de 12.000 prisioneiros morreram, para que uma construção estimada em 3 anos de obras fosse concluída em 13 meses. O museu chamado JEATH (uma sigla formada pelas iniciais de Japan, England, Asia, Thayland and Holand, que remete a palavra DEATH) conta esta história, não muito conhecida no ocidente, fiquei fascinado.

Dica: A visita ao JEATH e a ponte do rio Kwai implica uma longa viagem de carro, aproximadamente 3 horas. É de grande interesse histórico, mas não há nenhum cenário maravilhoso para ser apreciado. Para quem não se liga muito em história talvez seja melhor curtir Bangkok. 
Chegamos em Bangkok já no final do dia. Na manhã seguinte teríamos outro voo, desta vez para a bela cidade de Chiang Mai.


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