segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

PARA DIZER QUE FALEI DE FLORES

A cidade sobre a qual escolhi falar hoje não há muito a dizer, mas há tanto para ver que não poderia esquece-la.

Quando dizemos: – Fui a Giverny, muitos parecem nem saber onde é isso, mas se dizemos: – Fomos visitar os jardins de Monet, aí todos dizem: – Ah, tenho tanta vontade de conhecer!

Pois é, Giverny é uma minúscula vila nos arredores de Paris famosa por abrigar a casa e o jardim, onde viveu o pintor Claude Monet.

A pequena cidade vive praticamente em função do turismo atraído pelas memórias do pintor. Em todos os locais encontramos lojas e cafés temáticos sobre o Monet.

Como o charme da visita é apreciar a beleza dos jardins, então a cidade se sente, meio que obrigada, a ser uma continuidade do mesmo. Resultado, jardins floridos por todas as partes, antes mesmo de entrar no “museu-jardim” já é possível contemplar muitas belas flores!

Como sempre, nem tudo são flores, e o problema de Givreny é multidão! Como o interesse são os jardins, então a janela para visita não é muito larga, 3 meses no máximo, pois é necessário ir lá no boom das flores. Fico imaginando aquilo no inverno, não sei o que há para ver. Ou seja, todo mundo vai lá no mesmo período. E não pense encontrar apenas turistas estrangeiros, muitos franceses a visitam, creio que mais que outros países.

Uma visita a Giverny, toma o dia todo, então não é um local para a ser visitado por quem vai passar 3 dias em Paris pela primeira vez. Demanda paciência.

Começa pelo como. Como chegar lá? Não há um trem que vá para lá.

Eu dei sorte, por que tenho um amigo de lá que mora em Paris há anos, conversando com ele, em Paris, comentei que gostaria de conhecer os jardins e se ele saberia dizer a melhor forma de ir lá. Ele disse: – Eu nunca fui lá, vamos amanhã, podemos ir de carro, que é a melhor maneira de chegar. Fomos no dia seguinte, ele, a namorada, uma amiga e eu. Ou seja, não conheço muito bem as opções de acesso.

Pelo que eles me disseram, pode-se ir de trem até uma cidade próxima, depois pegar um ônibus, outra opção é entrar em um grupo turístico, que creio ser a mais cômoda opção considerando que os serviços de guia evitam a longa espera na imensa fila da entrada, a terceira escolha é alugar um carro.

Escolhendo a opção carro alugado, vá cedo. Os estacionamentos, que não são poucos, lotam rapidamente. Foi uma dureza estacionar, rodamos quase uma hora atrás de vaga.

Lá estando e o carro estacionado, vá passear. Observe os vários jardins, com cafés misturados no meio de suas flores, escolha um, sente-se lá, beba qualquer coisa (as opções não alcoólicas existem as dezenas, mais um inveja que sinto de lá) e fique olhando. Visite as lojas, o museu, essas coisas. Relaxe!

Depois parta para o ponto alto que é a visita aos jardins, para quem gosta de ver flores, e harmonia entre elas e o ambiente, é uma experiência única. 

Visitar Giverny, é para quem quer visitar Giverny. O que significa isso? Dependendo do seu objetivo e interesse em ir a França, uma visita aos jardins de Monet pode se apresentar de duas formas: primeiro, uma perda de tempo romântica, viajar até aqui, esse trabalho todo para entrar só para ficar caminhando entre flores quando há tantas coisas interessantes para fazer na maravilhosa Paris; segundo, entrar nas telas de Monet, literalmente sentir-se parte da maravilhosa paisagem que inspirou tantas pinturas belíssimas, reparar os detalhes das flores, a harmonização com o ambiente, em fim, ir a Giverny é vivenciar a Beleza, nada mais!

Isso torna importantíssimo o quando! Quando ir? Uma segunda sorte que eu tive foi o quando. Eu fui em 24 de maio de 2015, as fotos abaixo falarão por si.

Isso é Giverny!

Café entre as flores, fora do museu-jardim

Restaurante onde almoçamos - detalhe.

Passeando pelas ruas de Giverny

O museu-jardim

O museu-jardim

O museu-jardim

O museu-jardim

Flor no museu-jardim

Caramanchão no museu-jardim

Flor no museu-jardim

Caramanchão no museu-jardim

Lago no museu-jardim

O museu-jardim

O museu-jardim



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