quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Botswana 25/09/2016.



Bem, voltando um dia atrás, 25/09, dia de acordar cedo. As 7:10 deveríamos estar no saguão para apanhar o transfer que nos conduziria a Botswana. Na realidade eu nem sabia que iria a Botswana, o roteiro se refere a visita ao Rio Chobe, na minha ignorância sobre geografia africana, não sabia que o referido rio era em outro país.

A cidade de Victoria Falls localiza-se próxima a um ponto do rio Zambezi onde coincidem 4 países: Zimbabwe, Zâmbia, Botswana e Namíbia. Por exemplo, a margem oposta à qual fica o A'Zambezi Lodge, onde estávamos hospedados, é a Zâmbia, que também divide as cataratas com o Zimbabwe. Algumas ilhas no meio do rio já foram alvo de disputas, mas pelo que entendi hoje já está tudo acertado. Após um percurso de aproximadamente 70km e atravessar a fronteira, saindo do Zimbábue, entramos em Botswana.

DICA: Indo a qualquer um destes países, nesta região fronteiriça, fique atento ao tipo de visto. Informe-se direito sobre o assunto. A imigração perguntará se você quer um visto para entrada simples ou dupla. Se existe possibilidade de passar para um dos outros 3 países vizinhos (o que normalmente acontece), ainda que seja por poucas horas, solicite entrada dupla, é mais cara que uma entrada simples porém bem menos que o dobro. 
Nosso exemplo:  Quando chegamos no Zimbabwe, vindo da África do Sul, pedimos entrada dupla (Pagamos US$90,00 por duas entradas duplas, Lula e eu. A simples não é menos que US$75,00). Quando passamos do Zimbabwe para Botswana o oficial de imigração do Zimbabwe carimbou uma saída, o de Botswana nos perguntou se regressaríamos no mesmo dia, dissemos que sim e não precisamos pagar visto. No retorno, o visto para re-entrar no Zimbabwe é exigido e aí se você não tiver duplo (lembre que ele carimbou uma saída) terá que pagar novamente. O visto por aqueles países está mais para um ingresso do que qualquer outra coisa. ATENÇÃO - pode sair caro (um casal canadense que conhecemos nos disse ter gasto US$300,00 em vistos)!! LEVE DINHEIRO TROCADO EM DÓLARES.

Findas as formalidades de fronteira, iniciamos nossa viagem de barco pelo rio Chobe. No, então presente, período do ano, de poucas chuvas, este importante afluente do Zambezi está baixo e uma grande ilha se forma. Como resultado, tem-se um imenso campo verde cercado de água em meio a secura que se encontra afastando-se das margens do Chobe. Por conta deste presente da natureza muitos animais vão para lá, onde podem  comer e beber à vontade.
Assim pudemos ver elefantes cruzando o rio, muitos hipopótamos, crocodilos aqui e acolá, uma maravilha. Um safári absolutamente confortável, sem poeira e sem solavancos de estradas esburacadas.



Elefantes cruzando o rio em busca de pastagem


Hipopótamos tomando banho 
Búfalo

Os crocodilos são imensos.
Aprendi aqui que eles não tem língua
 .

Após o almoço em um belo hotel a beira do Chobe (querendo se hospedar em Botswana há muitas opções na beira do rio), mais um safári, desta vez pelo parque Chobe, uma estrada ao longo do rio onde se encontram muitos animais, a variedade não é tanta como na Tanzânia - não vimos felinos, mas dá para vê-los com facilidade, bem de perto.

O carro utilizado no safari - diferente da Tanzania.
Na minha opinião, menos seguro.
Gostei que nenhum leão tivesse aparecido

Ginástica

Elegância



Recomendamos o safari de Botswana àqueles que não estejam muito dispostos a uma aventura mais selvagem. Dá para ver muitos animais com tempo e deslocamento menores e de uma forma mais confortável. Como disse a variedade não é tanta, mas para quem não está muito afim de abrir mão do conforto um pouco mais próximo da comodidade urbana, vale a pena.

Depois voltamos ao Zimbabwe, mais formalidades de fronteiras, e chegamos no hotel ao final do maravilhoso dia.

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