Madagascar 07 e 08/09/2016 - Fonte de águas, plantas e animais.

Na manhã do dia 07 visitamos o parque Ranomafana, o hotel Setam Lodge onde estávamos hospedados é muito próximo ao mesmo, de formas que compartilhamos a mesma floresta.

Este parque, cujo nome significa águas quentes, situado no leste da Ilha, uma região de floresta parecida com nossas matas tropicais um pouco menos densa, espalha-se por uma área de aproximadamente 42.000 hectares.

Visão do parque a partir de um mirante

A grande atração do parque são seus lêmures e répteis.

A vegetação proporciona uma caminhada confortável, sem sol e uma temperatura agradável. 

É preciso muita atenção e conhecimento para ver os animais, assim o guia além de obrigatório é fundamental. São em dupla, um vai na frente procurando os bichinhos e o outro atrás com o grupo de turistas. Em determinado momento o guia da frente grita qualquer coisa que suponho seja "achei" e outro leva-nos até o ponto.

É possível ver muitos lêmures, em diversos parques, os que em Ranomafana habitam dificilmente descem das árvores, avistamos 3 espécies: dois marrons, sendo um menorzinho e ainda um branco e preto. Vê-los é uma coisa, fotografar é outra, estão sempre nas árvores se camuflando com as folhas. 

Este é o marrom maiorzinho

Idem

Também vimos alguns camaleões, a maioria muito parecidos com os nossos, mas dois  tipos minúsculos nos chamaram a atenção.

Isso marron é o camaleão

Camaleão marrom escuro

Mesmo animal

Caminhando pelo parque, nos deparamos com algumas pedras, nitidamente colocadas lá. O guia nos explicou que, no passado, a região que hoje é um parque protegido por leis nacionais era habitada e os nativos enterravam lá seus mortos. Com a criação do parque, todos foram obrigados a saírem, no entanto conseguiram uma autorização que para cada membro do grupo que morresse fora do parque e, consequentemente, não fosse lá enterrado, receberia em sua homenagem a colocação de uma pedra dentro do parque, ou seja este conjunto de pedras é um cemitério simbólico, sem corpos.

O no parque também pudemos encontrar uma vegetação interessante, desde flores minúsculas até cogumelos relativamente grandes.

A visita ao parque dura aproximadamente 3 horas, começamos a caminhada as 9:00 e pouco depois de meio dia já estávamos no carro deixando o local.

O guia nos levou para almoçar em um excelente restaurante na cidade de Ranomafana, à beira de um rio, com um belo jardim e uma excelente cozinha; lá experimentamos uma galinha preparada com mel e gengibre - deliciosa.

Varanda no restaurante a beira do rio

Bela árvore na varanda

Vista a partir da mesa

Almoçando com o nosso motorista/guia, Rivo

A tarde do dia 07, passamos no hotel, o que foi muito bom, pois pudemos descansar de tantos dias viajando de carro. O hotel é muito bonito e aproveitamos para tirar algumas fotos do local, que é muito bem plantado com flores e orquídeas locais.

Varanda do bangalô do hotel

Idem

Idem

Área do hotel Setan Lodge

Flores do jardim do Setam Lodge

Idem

Idem

Idem

No dia 08 saímos em viagem para Isalo Park, um outro parque nacional. No caminho, alem de avistarmos uma bela cachoeira visitamos a cidade de Ambalavao, para conhecer sua feira e um pouco da cidade.

Rua principal de Ambalavao

Isso redondinho e marron é rapadura

Esse leque acima da cabeça do Lula
é a planta símbolo nacional 

Visitamos também o parque Anja, que além da paisagem muito bela, que se pode ver do topo das suas pequenas montanhas de pedra, foi onde finalmente pudemos ver muitos lêmures no chão e até mesmo termos alguma interação com os bichinhos, uma vez que são bem mais mansos que aqueles avistados anteriormente. Eles são aquele modelo artístico e simbólico de lêmures - cauda longa, que quase todos têm, e listada, que só eles têm.

No fim do dia chegamos ao hotel Isalo Ranch, também tipo bangalô, muito confortável e uma excelente cozinha, a melhor dos hotéis até então.

Área do hotel Isalo Ranch

Idem

Jantar com vinho e dormir para a visita ao parque Isalo, no dia seguinte.