segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Cape Town 20 a 24/09/2016


Table Mountain
O destino seguinte aos parques da Tanzânia foi a Cidade do Cabo na África do Sul, onde deveríamos ter chegado na noite do dia 19, o que não aconteceu devido a um atraso no voo da SAA e uma consequente perda da conexão. A SAA nos colocou em um hotel próximo ao aeroporto de Joahannesburg e no dia 20/09, ainda pela manhã, chegamos ao nosso destino.

Ao meio dia já estávamos instalado no excelente Hotel Comodore no Water Front. 

Varanda do quarto no Comodore
Aproveitamos o maravilhoso dia de sol e subimos a Table Mountain (que se vê na foto acima ao fundo) para admirar a espetacular vista da cidade de cima dos seus 1000 m de altitude. A Table Mountain não é, como eu pensava, apenas um mirante, a imensa área de seu topo plano é parte de um parque nacional com muitas variedades de plantas, flores, pássaros e alguns animais pequenos. Há vários mirantes oferecendo diferentes visões da região abaixo, vale a pena ficar lá por pelo menos umas 2 horas. As vistas lá de cima são de tirar o fôlego!

Dicas: 1- Leve um bom agasalho, independentemente da temperatura que esteja na cidade lá em cima o vento é muito forte e frio. 2- Não se deixe enganar com o tempo, aproveite os momentos de céu claro. Assim como o Cristo Redentor, a Table Mountain pode sumir no meio das nuvens de uma hora para outra.








Após a bela visita descemos o monte usando o mesmo teleférico, de piso girante, com o qual subíramos e fomos para o Water Front. A Cidade do Cabo oferece para quem a visita uma variedade grande de restaurantes, bares, vida noturna, tudo que é diversão. Um destes pontos é o Water Front - região de muitas construções e ruelas na beira do cais muito movimentada, me lembrou um pouco o pier de São Francisco (CA). Com opções variadas de comida e bebida, lojas de artesanatos, música e outras atrações como food market que abriga em um mesmo prédio quiosques com comidas típicas de regiões diferentes do mundo, o Victoria & Alfred Water Front é um ponto turístico mandatório, e como, não poderia deixar de ser, nos tempos atuais, tem também um grande shopping center.

Restaurante Belga - excelentes mexilhões 
Idem
Water Front - Table Mountain ao fundo
Water Front
No dia seguinte, partimos em uma excursão para o Cabo da Boa Esperança. Descobrimos que ele não é a divisão entre os oceanos Atlântico e Índico, esta divisão acontece no Cabo das Agulhas alguns quilômetros mais para frente, ponto extremo sul do continente africano, o Cabo da Boa Esperança é simplesmente a indicação de terra que garantiu a Bartolomeu Dias a certeza de que existia um caminho para as Índias, ou seja não espere mirar os dois oceanos quando estiver lá, para todo lado é sempre Atlântico. Haverá quem pergunte: porque ir lá? Eu respondo: pela beleza da natureza, não só no ponto objetivo do passeio, mas todo o percurso. A estrada até lá segue ao lado da costa e em cada curva nos deparamos com um bela vista de uma baia azul, ou praias onde as ondas jogam suas espumas brancas. Me lembrou muito a estrada Rio-Santos. Como brinde podemos tirar uma foto na placa de indicação do cabo, e ainda encontrar uma família de avestruzes. Creio que a África do Sul é o país que mais tem avestruz!

Placa do cabo da Boa Esperança.
Dura concorrência para uma foto!

Descobrimos esta placa menorzinha e esquecida.
Logo depois encheu de gente também

Farol do cabo e jardim
Idem
Vista a partir de mirante abaixo do farol
No caminho até o cabo
Idem
Reserva de pinguins
Idem
Belas praia geladas - temp ~12C

Idem
Idem
No dia 22, acordamos cedo e tomamos o ônibus turístico hop on-hop off, aquele, comum em todas as grandes cidades, que você paga a passagem para o dia todo, ou mais de um dia, e funciona dando liberdade a seus usuários subirem e descerem onde quiserem, respeitando seus pontos de parada, no período de tempo comprado. Recomendo a utilização deste tipo de turismo a todos aqueles que vão a uma cidade pela primeira vez, é uma oportunidade e ver todos os lugares, depois escolher o que gostou e voltar.
Foi o que fizemos, descobrimos o centro da cidade, muito movimentado e também servido de bares e restaurantes, a noite voltamos a região da Longstreet, jantamos por lá e depois fomos a um bar de frequência predominantemente nativa, o que não ocorre em Water Front, e nos divertimos demais escutando a ótima banda e vendo as pessoas dançarem. Ótima noite.


Centro
Idem
Bar Cappello na Longstreet - 100!!!
Descobrimos também outras regiões costeiras também muito movimentadas, mas não tivemos tempo de voltar.


Dica - Cape Town é bem mais que o Water Front, indo lá fique pelo menos uma semana e explore a cidade - bela e muito divertida.

No dia 23, tivemos um bom tour de ônibus pela cidade, e pudemos fotografar coisas interessantes como a rua de casas coloridas, que são uma resposta, pós apartheid, a proibição que existia de que as cores das casas fossem fora de um padrão: tons de cinza ou branca.


Nesta noite tivemos que dormir cedo, no dia seguinte teríamos um voo as 6:10 da manhã, com mais uma escala em Johannesburg e destino final Victoria Falls no Zimbabwe.
Os voos entrando e saindo da África do Sul são muito dependentes de Johannesburg, passamos pelo O.R. Tambo 5 vezes, Ufa!

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