terça-feira, 4 de outubro de 2016

Madagascar 09 e 10/09/2016 - Obrigado! Luz do Universo.

Essa foi sem dúvida uma viagem abençoada.
Corações maravilhados e gratos
Na sexta feira dia 09, acordamos por volta das 6:30 depois de uma excelente noite, muito bem dormida no confortável hotel Isalo Ranch, nosso guia, Rivo, como sempre, no horário combinado nos apanhou para iniciar o passeio pelo parque Isalo.

A região geográfica onde se encontra o parque é dotada de uma paisagem cuja vegetação e os rios claros, típica de locais com pouca chuva e muita pedra, lembra  as nossas chapadas (Diamantina, Viadeiros, etc.). O parque que, contém ao todo 7 cordilheiras, oferece além de trilhas interessantes, visuais deslumbrantes desde o alto de suas montanhas de pedra. Devido as suas rochas sedimentares as montanhas apresentam camadas coloridas, algo que se parece com uma miniatura de Grand Canyon.
Paisagem maravilhosa do alto de uma das montanhas do parque
Parede de uma rocha sedimentar - linhas coloridas
Sobre uma montanha
Idem
Idem
Os rios claros formam belas e geladas piscinas onde é possível refrescar-se após a caminhada sob um céu sem nuvens.

Piscinas 


A vegetação é muito variada, encontramos várias espécies de orquídeas e também flores típicas e exclusivas de Madagascar.
A ilha de Madagascar separou-se da África antes mesmo da América do Sul, isto resultou em um processo evolutivo isolado do resto do mundo, daí que 90% das espécies de animais e plantas que existem em Madagascar são endêmicas, só existe lá.

O tronco é igual ao da flor do deserto que tenho aqui em casa.
Mas a flor é totalmente diferente.

Minúscula flor vermelha - carnívora.
Tem um visgo onde os insetos grudam
Cipós apaixonados 
Uma destas criaturas exclusivas são os lêmures que em cada parque oferecem uma aparição diferenciada. Neste, além daqueles que pudemos avistar nas árvores encontramos alguns que se sentem muito à vontade entre os humanos, ao ponto de quererem almoçar conosco. Os guias nos avisam que alimenta-los é proibido, pôs lhes tira a habilidade de procurar seus alimentos na floresta, mas não adianta os danadinhos dão um jeito de participar do almoço. 

Lêmures não convidados
Almoço este, onde a cerveja oferecida era resfriada nas águas de um riacho, o que para nós significa que a temperatura da bebida está mais para café do que para cerveja.

Depois do almoço em companhia dos lêmures, descansamos um pouco a beira do dito riacho-geladeira, para em seguida continuarmos o passeio e conhecer novas piscinas naturais - muito belas. Mais uma vez encontramos lêmures muito sociáveis.

Banho gelado 



Dica: Repelente aqui é fundamental, outro ingrediente é "coragem", a água é gelada!!

O parque oferece também paisagens estritamente africanas.
Riacho 
Idem
Idem
No fim da tarde retornarmos ao hotel, tomar uma cerveja, relaxar e por fim jantar antes de dormir e nos recuperamos para a jornada do dia seguinte. Ainda demos uma saída rápida do hotel, neste mesmo dia, para recebermos um presente do  nosso guia, Rivo. Ele nos levou a um local, que não estava no roteiro, chamado Janela de Isalo. Trata-se de uma formação rochosa onde a natureza abriu um buraco em uma orientação estratégica com relação ao por do sol. Coincidência? Deixo esta resposta para cada um que estiver lendo!






O dia 10 foi em viagem. PartImos em direção a Toliara. No caminho ainda pudemos ver algumas cenas bem típicas do país.

O rio lava tudo: pessoas, roupas, carros...
Almoçamos em um restaurante Italiano/Africano com uma decoração muito única e uma comida deliciosa.

Restaurante com quadros a venda


Depois fomos para o aeroporto esperar nosso voo de 16:40 para Antananarivo, onde chegaríamos as 17:45. Todo o percurso feito em 8 dias de viagem seria desfeito em pouco mais de 1 hora de avião. Aqui, nos despedimos do Rivo, com muita gratidão em nossos corações pelo profissionalismo, cuidado e simpatia com que nos tratou.

Um comentário:

  1. Temperatura da cerveja mais para café até imagino mas que buraquinho lindo para o o POR DO SOL! Maravilha!

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