MADAGASCAR 04/09/2106 - MONUMENTOS VIVOS

O segundo hotel que ficamos, Baobá Café - em Morondova, muito confortável servido por funcionários gentis, fica em uma posição privilegiada, à beira de um braço de mar que proporciona um vista agradável para o café da manhã, barcos passam em frente tendo ao fundo a paisagem de um manguezal.

Após o café partimos para a primeira excursão turística: Kirindy Forest - um parque nacional - e no caminho passar pela alameda de baobás.

A alameda de baobás é algo indescritível, mesmo em fotos, o que dirá em texto. É algo que você olha e pensa: jamais me imaginei em uma paisagem como esta - como disse Luiz, enquanto fotografávamos!

Os baobás são algo que vai além do que pode ser compreendido pela palavra "árvore". Talvez "monumento" consiga expressá-los melhor!

A formação em alameda é extremamente rara, se esta não for a única é com certeza a mais longa no mundo!

Por sorte o céu estava absolutamente azul com alguns leves toques de pequenas nuvens brancas que pareceram ter chegado com o propósito de embelezar as fotos.

Devido à sua altura, folhas pequenas e poucas, os baobás não dão sombra, pouco se importando por quanto quem quer que seja possa querer comprá-la! Ignorando até mesmo as queimadas e as chamas que desesperadamente lambem seu gigantjesco tronco sem conseguir incomodá-lo, do alto de sua majestade o baobá iguala a todos!

No parque Kirindy caminhamos entre a vegetação  procurando pelos animais, notadamente os lêmures!

Avistamos vários lêmures brancos, que tem a cabeça e a cara preta, andam em bandos, raramente vem ao chão pois temem o fosa (diz fuça), um carnívoro endêmico da região que parece uma mistura de gato e cachorro, até seu tamanho é algo entre os dois, cujo prato preferido é exatamente um suculento lêmure!

No parque ainda pudemos comparar um baobá com uma árvore e descobrir que alguns baobás sabem ser "engraçadinhos", KKKK!

No retorno ainda havia uma surpresa dos baobás, dois baobás que cresceram entrelaçados formando uma criatura única no planeta, batizado pela população como: os amantes!

Chegamos de retorno a Morondava por volta das 16:00, trocamos de roupa no hotel e fomos para a praia aguardar o por do sol, e enquanto ele não chegava, tomamos uma cerveja e observamos o movimento, havia um show na praia, por um instante pensei ter voltado para casa.

O por do sol, deixo para a foto a tarefa de descrevê-lo, no retorno para o hotel apanhamos um ciclo-push!

Jantar e dormir cedo, dia seguinte, viagem de volta a Antisirabe. 

Alguns perguntarão: vocês viajaram 480km para ir e mais tanto para voltar, para ver baobás, florestas com alguns lêmures e uma criatura que ninguém sabe se é gato ou cachorro? Ao que nós, plenos de realização, responderemos: SIM, OUI, YES, WE DID DO IT!